sexta-feira, 19 de novembro de 2010

Tratando bem os irmãos



“Não digo isto como por necessidade, porque já aprendi a contentar-me com o que tenho” (Filipenses 4.1).

    O amor do apóstolo Paulo com relação aos seus irmãos na fé era real, verdadeiro e sem interesse próprio. Não há coisa mais triste, porém, do que ver muitos cristãos substituírem o amor por sentimentos que não agradam ao Senhor. Alguns, interessados somente no proveito que podem tirar de alguém, chegam a agir fingidamente, como os maiores incrédulos. Ora, isso não pode haver entre os salvos, pois o amor deve ser verdadeiro; afinal, se houver uma porção de fingimento nele, haverá na mesma proporção uma dose de ação demoníaca – e ai da pessoa que dá permissão ao diabo para usá-la!


    Nós mostramos que amamos a Deus quando temos esse mesmo sentimento por nossos irmãos, e não quando temos os mandamentos divinos somente para benefício próprio, o que, por sinal, é egoísmo. O amor de Deus se completa quando a situação tanto do nosso próximo quanto de um desconhecido nos incomoda e nos faz agir em seu favor. Você já pensou em fazer uma consagração em prol daqueles que vivem em algum país distante, dos pobres ou miseráveis? Seria capaz de sacrificar sua vida para ir até regiões longínquas a fim de falar de Jesus àqueles povos? 


    O que significa amar os irmãos? É doar-se a Deus para obter as revelações que eles precisam ter; é batalhar em oração, como se estivesse em uma guerra, em favor de alguém que está caindo em transgressão, agindo de modo contrário à Bíblia, afundando-se na vaidade ou em qualquer outro pecado.


    O que se vê no meio do povo de Deus é condenação para quem se desviou do Caminho. No entanto, precisamos atentar para este fato: nós só amamos a Deus se também amarmos o nosso irmão assim como amamos a nós mesmos. O que dizer dos perdidos que nem sabem que já foram escolhidos pelo Pai e poderiam ser um dos nossos? Algumas vezes, nós os condenamos, não é verdade? No entanto, devemos ser contrários às práticas pecaminosas, e não às pessoas.


    Independentemente de quem sejam os salvos, todos devem ser a nossa alegria. Afinal, aquela pessoa é membro do mesmo Corpo do qual fazemos parte: o Corpo de Cristo. O que seria da nossa vida se, por exemplo, o nosso fígado estivesse em guerra com o nosso coração, se o olho não gostasse do pé, e a língua, da boca? Difícil, não é mesmo? Da mesma forma, o Corpo de Cristo sofre quando pensamos e agimos de modo oposto ao determinado.


Temos de amar uns aos outros para cumprirmos o mandamento divino. 

    Salvar os perdidos é a missão maior do Senhor em nossos dias, e aqueles que se convertem são a nossa recompensa! Talvez nem saibamos por que, certo dia, fomos levados a falar em línguas estranhas. Será que não estávamos intercedendo pela conversão dos perdidos?


    Meu irmão, por que desprezar os filhos ou irmãos que o nosso Pai nos deu? Sem dúvida, a salvação de qualquer pecador em muito aumenta o nosso galardão. Aqueles irmãos de Filipos estavam firmes no Senhor, e nós temos de ajudar todo aquele que vem para a família divina, a fim de que ele permaneça firmado na fé evangélica. O sucesso dos irmãos será o nosso também. Portanto, leve isto a sério: ore e faça o necessário tanto pelos perdidos quanto pelos salvos! 


    Em Cristo, com amor,

    R. R. Soares



Fonte: Ongrace.com




 



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